Desenhei. Com lápis e papel desenhei. O preto no branco desenhei. O preto no peito pintei. O preto na alma colei.
Mas do peito o preto tirei e do verde a esperança peguei. O amarelo no sorriso apliquei e no nariz o vermelho preguei. Agreguei, misturei, criei e no azul as cores lancei.
E quanto mais preto, mais colorido. E quanto mais morto, mais vivo. E quanto mais infinito, mais findo.
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