Centro do Rio. Véspera de Natal. Um olhar. Uma dúvida:
– Elaine?
Elaine vira. Era mesmo Elaine.
Euforia e entusiasmo fazem brotar um largo sorriso no rosto da outra. Num impulso, esta abraça a amiga:
– Caraaaaaalhooo!!! Puuutaaa que paariiiiuuu!!! Poooorraaaaa!!!
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Nunca vi uma demonstração de carinho tão intensa...
Loja Americana. Uma menina de uns quatro ou cinco anos. Empolgada, aponta o dedinho na diagonal alta. Exclama:
- Ooolha, paaai! Que liiiindo!!!!
O pai, com a animação dos que tem o peso da rotina entranhado na alma, pergunta:
- O quê, filha?
E a menina, com o frescor dos descobridores:
- O Nataal!